segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Orin gèlèdè fun Yamoeja ( Evocação)

YAMOEJA IYA OMILAIYE
BOMI IYAMI
SOMI TOMI
BOMI TOKUN
WE ISE AJE MOGBE JINA
FI BUN MI ALAAFIA
MA KO AJE JE MI
MA KO ENIA BUBURU PA MI
YAMOEJA IYA GBOGBO BOMI IYAMI

tradução

Yamoeja mãe dos peixes
A mãe das aguas na terra
Me nutra minha mãe
Me proteja e Guie me
Como as ondas do Oceano
Limpa a Bruxaria
Conceda me Filhos
Conceda me Paz
Não permita que as feiticeiras me Devorem
Não permita pessoas do mal me destruirem
Yamoeja mãe de todos
Me nutra Mãe

Iniciação no culto


Apresentação 1 ano e 2 Meses

Rituais coma as fazes Lunares

Cursos Iyami Oxoronga niveis 1,2,3,4,5,6,7,8, e etc.

Conselho Iyami Oxoronga Consul Afro Brasileiro

Sociedade Iyami

Aprimoramento da Cultura Iyami Oxoronga no intuito de elevar o homen e os seres humanos conhecimento maior em relação a Mãe ancestral.

Formas de agrada las e evoca las com Oriki ( oração)
Orin ( Louvação)
Ebos ( Trabalhos)
oferendas

Ervas destinadas a encantamentos e ao culto da Mãe Ancestral

Iyami Influencia no Odu ( caminho trilhado do ser humano)

Iyami transporta o Ori ( cabeça), As mulheres são as representantes vitais de Iyami
e por este fato podem receber o poder mas o homen tambem pode ser beneficiado com seus favores, com tudo e a mulher que domina a forma de adoração , evocação e arte em si de Mãe ancestral.

A energia de Yiami vive dentro da união , generosidade, lealdade , verdade, Criação e paz entre os seres.

Iyami Osorongá


Iyami Osorongá quem estiver sentado deve se levantar, quem estiver de pé fará uma reverência pois êsse é o respeito a grande mãe dos homens , a quem se deve respeito completo. Pássaro Osorongá emite um som onomatopáico de onde provém seu nome. É yami dona da barriga e não há quem resista aos seus feitiços fatais, sobretudo quando ela executa o Ojiji, o feitiço mais terrível. Com Iyami todo respeito, ela exige o máximo. Iyami Osorongá, Feiticeira que é um pássaro.


Eleiye voa espalmada(com as asas totalmente aberta) de um lado para o outro da cidade, emitindo um eco que rasga o silêncio da noite e enche de pavor os que a ouvem ou vêem. Todas as precauções são tomadas. Se não se sabe como aplacar sua fúria ou conduzí-la dentro do que se quer, a única coisa a se fazer é afugentá-la ou esconjurá-la, ao Fo, fo, fo (voe, voe, voe). Em caso contrário, tem-se que agradá-la, porque sua fúria é fatal. Se é num momento em que se está voando, totalmente espalmada, ou após o seu eco aterrorizador, dizemos respeitosamente A fo fagun wo’lu ( [saúdo] a que voa espalmada dentro da cidade)


Pousar em qualquer ponto alto ou numa de suas árvores prediletas, dizemos, para agradá-la Atioro bale sege sege ([saúdo] Atioro que pousa elegantemente) e assim uma série de procedimentos diante de um dos donos do firmamento à noite. Mesmo agradando-a não se pode descuidar, porque ela é fatal, mesmo em se lhe felicitando temos que nos precaver. Se nos referimos a ela ou falamos em seu nome durante o dia, até antes do sol se pôr, fazemos um X no chão, com o dedo indicador, atitude tomada diante de tudo que representa perigo. Se durante à noite corremos a mão espalmada, à altura da cabeça, de um lado para o outro, afim de evitar que ela pouse, o que significará a morte.


Mulher Mãe Ancestral



A virtude de poder trazer filhos ao mundo que têm as mulheres, um fato quase mágico, maravilhoso que as acerca ao divino, é e foi também motivo de temor em muitos povos antigos, algo que era inexplicável, pelo qual as mulheres sempre foram vistas como possuidoras de certo poder especial.


Fala-se da famosa "intuição feminina", mas mais do que nada, em todas as culturas há uma tendência a transformá-la em "bruxa", no sentido de crer que tem poderes inatos para comunicar-se com forças além do alcance do entendimento do homem. O mito da "bruxa" que voa na vassoura acompanhada por pássaros macabros é quase mundial, com pequenas diferenças segundo o lugar do mundo do qual falemos.




Também se relaciona a fecundidade com o misterioso sangue menstrual, que é a marca que pauta a conversão da menina numa mulher, daí em mais será considerada também uma Iyami, aquela que em qualquer momento deixará de ter a regra, inchando-se o ventre, revelando que tinha em seu interior a "cabaça da existência", o caminho pelo qual todos vêm do Orun para o Aye. Mais para confirmar dita transformação em "mulher", levam-se a cabo os "ritos de passagem" nos que as meninas-mulheres estarão isoladas durante vários dias, alimentadas e vestidas de um modo especial, onde conhecerão todos os segredos relacionados com as mulheres, os que serão devidamente dados pelas anciãs de sua comunidade.




Os ritos assegurarão entre outras coisas que seja possuidora de uma "cabaça” fértil e o alinhamento de seu lado espiritual feminino com seu corpo, convertendo-a numa mulher em todo sentido.